Márcia Guena

A idéia é passar através do conjunto de imagens, transmitir sensações, impressões sobre uma determinada circunstância. Essas impressões dilatam-se, do obvio ao obtuso, podendo chegar a um nível máximo do subjetivo, uma espécie de abstração visual.
A forma visual de Ecos de Dakar demonstra a pretensão da autora: Uma exposição fotográfica de sentimentos e memórias guardados em retângulos fotosensibilizados por suaves luzes que destacam os corpos negros, paredes ocres e folhas verdes de sumo e diários em meios às tantas sensações vivenciadas ao longo de sua busca por explicação sobre a diáspora brasileira.
Rio Senegal
O tempo
Pescador
As fotos vão apresentando as formas culturais e cada lugar visitado por Márcia Guena. Ela se impressiona com a variedade das cores do estampado das roupas das mulheres.
“Ao chegar em Dakar as cores se impõem sobre todas as coisas. Os tecidos coloridos, os ônibus, as casas, a menina vendendo uma espécie de geladinho, bem baiano. Tudo leva Cor. O mercado Sandanga, localizado em Dakar é a melhor representação disso. Lá se vende de tudo, mas o que de fato chama a atenção e a seção de tecidos. Nas mais variadas padronagens, cores e textura, os tecidos enchem os olhos. A grande industria do Senegal. No mercado mesmo é possível encontrar uma roupa. Lá estão os costureiros com suas maquinas trabalhando o dia inteiro. Em uma mesma loja o freguês pode escolher a padronagem, os detalhes e desenhar o modelo com o costureiro. É só voltar dois dias depois e pegar o vestido”
Assim definimos a exposição Ecos de Dakar, vale a pena conhecer e viajar em seu cenário que ilude, traz fantasias e nos faz pesar.
Trabalho sobre a exposição da jornalista, Professora e pesquisadora Márcia Guena, realizada na Caixa Cultural Salvador destinado a matétia de Estética da Professora Giovana Dantas do curso de Jornalismo Das Faculdades Jorge Amado.